Todos nós sabemos que lidar com o público não é uma tarefa fácil, pois nem sempre as pessoas estão de bom-humor e acabam descontando isso em indivíduos que não têm culpa de nada. Ou seja, é necessário que haja jogo de cintura para não se estressar com situações negativas.
No momento em que estamos atendendo alguém, é inevitável o sentimento de que ‘algo pode acontecer’. Por isso, separamos logo abaixo 16 histórias de vendedores que ficaram chocados com o comportamento de alguns clientes:
Estávamos eu e minha esposa em um supermercado. Uma mulher que estava na nossa frente passou pela porta para sair e, aparentemente sem querer, ativou o sensor antifurto. Ela tirou todo o conteúdo da sacola, mostrou ao segurança e então passou de novo; o sensor disparou novamente. E assim aconteceu cinco vezes. Atrás de nós havia duas meninas. Uma delas com um olhar sério, tentando ajudar, falou baixinho para o segurança: “Ela provavelmente comeu alguma coisa dentro do mercado!” © Подслушано / Ideer
Estava no shopping quando o alarme de incêndio soou. Então, vimos fumaça na praça de alimentação. Todo mundo saiu correndo em um verdadeiro tumulto e os vendedores fecharam as lojas rapidamente. Então, vi um vendedor tentando fazer uma garota sair de sua loja, falando em voz alta: “Moça, incêndio!” E ela respondia: “Não agora, deixa eu comprar a bolsa primeiro, ela vai queimar e não vou encontrar uma igual! Posso até me queimar, mas vou levar essa bolsa!” No final, não era nada sério e a garota provavelmente conseguiu o que queria. © Подслушано / Ideer
Trabalho em uma loja de autopeças. Certo dia, apareceu um sujeito que havia comprado uma grade de radiador algum tempo antes. Tinham se passado uns dois meses desde a compra e lá estava ele, dizendo que a grade não tinha ficado bem. Ok. Imaginei que pegaria a grade de volta e a revenderia depois por um bom preço. Então, ignorando os prazos de troca de mercadoria (que já tinham expirado), respondi: “Pode trazer, a gente devolve dinheiro.” Bem, ele trouxe. Só a moldura cromada, sem a grade.
Eu: “Cadê o resto?”
Ele: “Então eu não preciso da grade, só preciso da moldura, a antiga está toda descascada.”
Eu: “Eu entendo, mas você comprou a grade inteira. Onde está?”
Ele: “Por não precisar, joguei-a fora na hora.”
Eu: “Desculpe, mas não posso devolver o dinheiro nesse caso.”
Ele, indignado: “Como assim?!”
Só uma pergunta: o que essas pessoas têm na cabeça? © KG127 / PikabuTrabalhei em uma joalheria por alguns anos. Recebíamos muitas noivas com seus noivos. O curioso é que, enquanto as noivas experimentam as alianças, os caras flertavam com as vendedoras. Mas isso não é nada. Houve o caso de um rapaz que apareceu na loja várias vezes, cada vez com uma garota diferente. E elas sempre experimentavam anéis de noivado. © Подслушано / Ideer
No mercado onde trabalho há um bufê por peso. Na verdade, 6 dólares por 450 gramas. Uma mulher passou pelo meu caixa com um prato daqueles enormes, só que quase vazio, contendo uma folha de espinafre. Sim, ela foi ao restaurante para comprar uma única folha de espinafre de 13 centavos de dólar. © Not_fbi_i_swear / Reddit
Uma vez, vi um cliente criar um “barraco” porque o caixa não riu da piada que ele fez. Ele insistiu que era engraçado, mas o caixa olhava para ele com uma cara séria. © AlleKeskitason / Reddit
Eu trabalhava no setor de atendimento ao cliente. Uma vez, veio ao guichê uma senhora agitada na casa dos 50 anos. Ela alegava que não havia recebido a nota fiscal no caixa e, por isso, não poderia sair do mercado. Disse a ela: “A senhora pode sair tranquilamente, vou avisar os seguranças para não a incomodarem.” E ela respondeu de forma grosseira: “Tá brincando comigo? Você quer me fazer pagar por esses produtos de novo!” Tentei acalmá-la: “De jeito nenhum. A senhora não precisa pagar de novo, pode…” E então, a mulher começou a mexer na bolsa. Surpresa! A nota apareceu. Mas ela continuava irritada, aparentemente, sem entender: “Vocês precisam treinar melhor os caixas. Não vou pagar duas vezes pelas minhas compras.” © Jonathan Lai / Quora
Trabalhava em um cinema. Uma mulher de cerca de 30 anos pediu quatro combos kids, pipoca e bebida. Quando perguntei que bebida seria, ela respondeu: “Refrigerante”. Perguntei de novo, mas ela respondeu de novo: “Refrigerante”. Respondi que tinha entendido, mas precisaria saber qual exatamente. E novamente ela gritou: “Refrigerante!” Respirei fundo, fui até a máquina de refrigerantes, misturei diferentes sabores em um copo e entreguei a ela. Tomou um gole e gritou: “O que diabos é isto?” Apenas sorri e disse: “Refrigerante. Próximo por favor.” © Thebearsandthebees / Reddit
Este é Simão, uma espécie de dado. Ele “mora” em nossa loja de jogos de tabuleiro há quase sete anos. A tarefa de Simão é tranquilizar os clientes que exigem um desconto “só porque vim a esta loja”. Ofereço ao cliente as seguintes opções: ele escolhe um número. Se o resultado do dado for maior que esse número (ele escolheu dois e sai quatro, por exemplo), dou 5% de desconto. Se o número for exatamente o mesmo, 10% de desconto. Agora, se o número for menor que o que ele escolheu, 5% a mais no preço. Criei essa última opção recentemente e acho bem honesta. Depois que a acrescentei, não tenho mais pedidos de desconto. Simão já foi considerado o ’funcionário do mês’ várias vezes na loja. © Alexey.yushin / Pikabu
Trabalhava como caixa. Certa vez, um homem me entregou uma barra de chocolate para escanear o preço. Quando encostei na barra, ele deu um tapa na minha mão e disse: “Ninguém pode tocar na minha barra de chocolate, exceto eu”. E acrescentou que, se outras pessoas tocassem na embalagem, marcariam o chocolate. © atlasraven / Reddit
Sempre fui muito atenta com pessoas que tentavam me enganar. Trabalhei como caixa quando estudava na escola. Os clientes davam 5 dólares e depois juravam que tinham dado 20 dólares. Para não me enganar, comecei a colocar o dinheiro recebido não dentro do caixa, mas por cima, enquanto contava o troco. Assim, não haveria dúvida quanto ao valor dado. © Ann Austin / Quora
Trabalhava no escritório de uma loja de materiais para construção. É comum os funcionários chegarem para mim com pedidos de devolução por parte de clientes. Sempre tento resolver essas questões pacificamente. Certa vez, houve um caso desses e tentei resolver como de costume: “Como posso ajudar?” O homem: “Ora, há uma semana comprei um balde de massa. A qualidade não estava boa, ela veio muito grossa. Devolva meu dinheiro, por favor.” Eu respondi que o produto não poderia ser devolvido, mas que se o fornecedor desse sinal verde, resolveríamos o problema. Então, pedi para o cliente entregar a massa. A resposta foi: “Como assim, entregar? Eu a usei! Mas quando eu estava a aplicando, percebi que era ruim. Era muito grossa! Devolva o dinheiro!” E me entregou um balde de massa vazio e lavado. © Isadora.violet / Pikabu
Um cliente comprou duas TVs idênticas. Era o modelo mais barato disponível na época. Oito anos depois, as duas pararam de funcionar. O cliente ligou e exigiu a troca. Obviamente, recusamos: a garantia era de cinco anos. Ele nos atormentou por muito tempo: ameaçou nos processar e escreveu avaliações negativas na Internet. As pessoas riam dele, claro. Mesmo que não devêssemos, fizemos uma oferta para comprar seu aparelho, mas ele não quis. Algumas pessoas simplesmente não conseguem entender que nada vai durar para sempre. © Mike Parks / Quora
Trabalho como vendedora em uma loja de cosméticos. Uma mulher veio e pediu uma boa máscara de cílios à prova de água. Claro que eu vendi. Retornou depois de alguns dias, começou um escândalo e exigiu a devolução de dinheiro. Ela havia descoberto que a máscara não era facilmente removível. Que surpresa! Quando contei a ela sobre os removedores de maquiagem, fui chamada de “inimiga da nação” e acusada de tentar vender a ela produtos desnecessários para “sugar” dinheiro. © Подслушано / Ideer
Certa vez, uma senhora idosa jogou em mim um frasco gigante de perfume porque eu não tinha dado a ela um desconto em um cupom no qual estava escrito: “Não se aplica a perfume.” © Unknown / Reddit
Sou assistente de vendas em uma perfumaria em uma cidade pequena. Recentemente, entrou na loja uma senhora de aparência pretensiosa. Tipo de gente de “nariz empinado” que vive na Capital. Examinou com arrogância a vitrine com perfumes. Perguntei se ela precisava de ajuda. Em resposta, apontou o dedo no qual havia um enorme anel de ouro, para um perfume Nina, da Nina Ricci, e disse: “Notei que vocês têm perfumes com nomes. Mas, se existe um para a Nina, então para a Irene também, certo?” Fiz um esforço titânico para não ficar histérica de rir naquele momento. © Подслушано / Vk